Bruto da Costa refere que, além dos 45 milhões de euros para a região, no âmbito das obras já efetuadas de reparação dos estragos do Furacão Lorenzo, o Governo decidiu também reforçar em 19 milhões de euros o montante da candidatura a fundos comunitários da obra do Porto das Lajes das Flores.
Citado em nota de imprensa, o líder parlamentar social-democrata refere que o Governo “cumpre em seis meses o que o PS recusou durante anos”, sendo esta a “prova inequívoca do compromisso de Luís Montenegro e deste Governo da República para com as necessidades dos Açores” no âmbito da “concretização da imprescindível solidariedade nacional”.
“Para trás ficam anos de promessas não cumpridas dos governos socialistas, com Pedro Nuno Santos como ministro e a cumplicidade do deputado Francisco César, que chegou a ter o desplante de negar qualquer dívida da República”, refere Bruto da Costa.
Para o social-democrata, “o Governo da República do Partido Socialista asfixiou financeiramente a região, ao não transferir a verbas em dívida, entre 2021 e 2023”.
O líder parlamentar afirma que, “apesar dos sucessivos incumprimentos do anterior executivo socialista da República”, o Governo dos Açores, sob a liderança de José Manuel Bolieiro, assumiu como “prioritária a reconstrução do Porto das Lajes das Flores, avançando em tempo recorde com a obra de proteção de emergência da nova ponte cais, essencial para assegurar o abastecimento da ilha das Flores”.
O Governo dos Açores revelou na terça-feira que “o gabinete do primeiro-ministro assinou um despacho que garante a transferência de 45 milhões de euros para a Região Autónoma dos Açores, com o objetivo de cobrir os danos e prejuízos causados pelo furacão Lorenzo”.
Com a transferência, “prevista para ser realizada até ao final do presente ano”, o Governo da República “completa um total de 73,7 milhões de euros em apoios”.
“Este montante inclui sete milhões de euros transferidos em 2023, 1,5 milhões de euros [transferidos] em 2021 e um adiantamento de 20 milhões de euros [efetuado] no ano económico de 2019”, esclareceu o executivo de coligação liderado pelo social-democrata José Manuel Bolieiro.
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