Segundo fontes socialistas adiantaram à Lusa, na reunião da Comissão Política Nacional do PS que decorre na sede do partido, José Luís Carneiro concordou com a proposta do líder socialista, Pedro Nuno Santos, de viabilizar, pela abstenção, o Orçamento do Estado para 2025 (OE2025).

 

O deputado e antigo ministro defendeu que com esta posição, o líder do PS e os socialistas mostram “o seu sentido de responsabilidades” e mantêm a “posição central na vida política portuguesa”, ao pôr o país e os portugueses no centro da ação política do partido.

José Luís Carneiro apontou que o PS foi de novo “a solução para mais um impasse político” em Portugal.

Sobre o OE2025 proposta pelo Governo PSD/CDS-PP , o opositor de Pedro Nuno Santos nas últimas eleições internas afirmou que este “não é um bom orçamento” e é “injusto” em diversos aspetos porque não protege que precisa.

Para José Luís Carneiro este é um orçamento “em certa medida irresponsável” por gastar “sem critério” aquilo que pode fazer falta depois e assim colocar em risco “a trajetória de sustentabilidade das contas públicas”.

O antigo ministro vê na especialidade o caminho para que sejam minimizados alguns destes problemas “sem pôr em causa as contas públicas e a redução da dívida pública”.

Segundo fontes socialistas adiantaram à Lusa, na intervenção inicial, Pedro Nuno Santos considerou hoje que a negociação do Orçamento do Estado permitiu diminuir um dano que o Governo iria impor ao país, defendendo que os socialistas têm que fazer uma “oposição dura” e “apresentar uma verdadeira alternativa”.

A Comissão Política Nacional do PS vai decidir nesta reunião o sentido do voto do partido no Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), deliberando sobre a proposta feita pelo líder socialista de viabilizar o documento do Governo através da abstenção.

O líder do PS anunciou a semana passada que iria propor à Comissão Política Nacional de hoje que o partido opte pela abstenção, quer na generalidade quer na votação final global, o que na prática significa que o primeiro orçamento do Governo liderado pelo social-democrata Luís Montenegro será viabilizado.

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