No sábado de manhã, em Lisboa e com intervenção inicial do secretário-geral do PS aberta à comunicação social, o órgão máximo entre congressos vai analisar a situação política e aprovar o calendário proposto pelo Secretariado Nacional para as eleições internas do PS, as primeiras da era de Pedro Nuno Santos como líder do partido.

De acordo com o calendário proposta, a que a agência Lusa teve acesso, e que estará em votação na reunião da Comissão Nacional, em 5 e 6 de julho deverão ser feitas as eleições das secções, concelhias e estruturas concelhias das Mulheres Socialistas – Igualdade e Direitos.

Já em 27 e 28 de setembro serão realizadas as eleições dos presidentes das federações, das estruturas federativas das Mulheres Socialistas – Igualdade e Direitos, das comissões políticas das estruturas federativas das Mulheres Socialistas – Igualdade e Direitos e dos delegados aos congressos das federações.

Nas últimas eleições para as federações, em novembro de 2022, os militantes socialistas elegeram seis novos líderes federativos, em Braga, Bragança, Oeste, Porto, Portalegre e Vila Real, e reelegeram os presidentes de 13 federações.

Segundo a proposta em apreciação na reunião de sábado, os congressos das federações do PS deverão realizar-se em 12 e 13 de outubro.

A recomendação do Secretariado Nacional do PS é que, até 18 de maio, haja reuniões das comissões políticas das federações para “aprovação do calendário, do número de membros a eleger e dos respetivos regulamentos eleitorais”, bem como seja feita a eleição das Comissões Organizadoras dos Congressos das Federações e a marcação de todas as eleições.

Em novembro do ano passado, após a demissão de António Costa, a Comissão Nacional que marcou o congresso e as eleições para novo secretário-geral revogou o calendário interno que tinha aprovado antes da crise política, que previa para o início deste ano as eleições para órgãos de secção, concelhios e federativos.

Segundo a decisão então tomada, estes atos eleitorais nas estruturas distritais e locais do PS deveriam ocorrer num período posterior às eleições legislativas antecipadas de 10 de março, sendo este agora o calendário proposto.

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