Na sequência de um requerimento entregue na Assembleia Legislativa dos Açores, o deputado Flávio Pacheco, primeiro subscritor do documento, referiu que se pretende que o Governo Regional esclareça “quais os resultados práticos de uma estrutura de missão que integra um presidente e dois vogais, pagos pelo Governo Regional, a que acrescem ajudas de custo, transporte e alojamento nas suas deslocações”.

 

O parlamentar, citado em nota de imprensa, aponta tratar-se de “dinheiros públicos, pagos pelos açorianos com os seus impostos, e o seu uso tem de ser muito bem explicado”.

“Temos aqui pessoas a receber ordenados, mas desconhecemos, até ao momento, o que produziram num ano e meio”, referiu o deputado.

Flávio Pacheco destacou a “importância de se clarificar o papel da Estrutura de Missão para o Acompanhamento do Financiamento da Saúde nos Açores”, especialmente “à luz do que aconteceu com o incêndio no Hospital do Divino Espírito Santo”.

O deputado disse que, apesar de terem sido solicitados por requerimento, o Governo Regional “nunca disponibilizou, nem tornou públicos, os planos e orçamentos dos hospitais da região, nem das unidades de saúde de ilha”.

O socialista manifestou ainda preocupação com o “agravamento das dívidas do setor da Saúde e a degradação das suas contas”, uma vez que o passivo de oito das nove unidades de saúde de ilha “agravou em 6,7 milhões de euros em 2023”, atingindo um “valor histórico de 50,5 milhões de euros”.

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