“O PER da TIN não vai ser aprovado”, lê-se na mensagem enviada pelo diretor de recursos humanos da TIN, Guilherme Nunos, a pedido da administração, a que a Lusa teve acesso.

 

“O tempo e as condições necessárias não se reuniram para se conseguir manter em dia todas as contribuição mensais para o Estado, desde 29 de maio de 2024, e os ordenados e subsídios de todos os colaboradores. Tudo foi sendo feito, todos os meses, para não atrasar muito cada uma das rubricas, mas a realidade é que não foi possível ter tudo em ordem, como bem sabem”, explica a administração.

A reestruturação interna” está a mostrar-se correta e adequada, mas o tempo que leva a produzir efeitos é mais lento do que a queda de receitas da TIN”, aponta.

Face a isto, “estamos a analisar com os nossos consultores para decidir que medidas devem ser tomadas para a viabilização da empresa, que se mantém a operar normalmente. Disso daremos conta a todos, o mais depressa possível”, acrescenta, adiantando que “a administração vai reunir ainda hoje com todos os diretores” e lamentando “profundamente” a situação.

O grupo TIN, de Luís Delgado, detém os títulos Visão, Exame, Exame Informática, Jornal de Letras, Caras, Activa, TV Mais, entre outros.

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