Este estudo é produzido anualmente pelo Centro de Competitividade Mundial (WCC) do IMD e avalia 67 economias mundiais. Portugal já chegou a estar em 34.º lugar, em 2021, mas depois de uma queda em 2022, tem vindo a recuperar nos últimos dois anos.
“Apesar de piorar ligeiramente no fator Preparação para o Futuro (subdividido em agilidade empresarial, integração de IT, atitudes), Portugal melhora em dois dos três indicadores-chave que compõem o estudo: Conhecimento (talento, educação e formação, concentração científica) e Tecnologia (quadro regulatório, quadro tecnológico, capital)”, explica o IMD, em comunicado.
O desempenho do país destaca-se pela positiva nas tecnologias de comunicação, nas leis de imigração (4.º), a proteção da privacidade por lei (5.º), a flexibilidade e capacidade de adaptação (8.º) e o rácio estudante-professor no ensino superior (12.º).
Por outro lado, Portugal tem um pior desempenho nos indicadores que avaliam a formação em contexto laboral (61.º), o uso de ‘big data’ e ‘analytics’ (61.º), o nível de experiência internacional dos trabalhadores (60.º), o capital de risco (57.º) e a banda larga móvel (55.º).
Este ‘ranking’ é liderado por Singapura, seguida pela Suíça e Dinamarca.
“As economias que equilibram uma governação forte, o avanço tecnológico e a adaptabilidade às tendências emergentes têm probabilidade de liderar a competitividade digital nos próximos anos”, salienta o economista-chefe do WCC, Christos Cabolis, citado em comunicado.
Já os EUA desceram três posições e ocupam o quarto lugar, enquanto a China subiu cinco lugares, para a 14.ª posição.
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