A Assembleia da República voltou a debater, esta quarta-feira, o tema da imigração, partindo do projeto de resolução apresentado pelo Chega para que os portugueses se pronunciem em referendo se concordam que o Parlamento defina anualmente “um limite máximo para concessão de autorizações de residência a cidadãos estrangeiros” e se estão de acordo que seja implementado “um sistema de quotas de imigração, revisto anualmente, orientado segundo os interesses económicos globais do país e das necessidades do mercado de trabalho”.

 

Isabel Moreira defendeu que para o país crescer economicamente “precisa de mais imigrantes” e que “os imigrantes não tiram os nossos empregos”. Afirmou que “não há falta de emprego em Portugal” e que a dificuldade está em encontrar pessoas para determinadas áreas. Áreas essas que “tipicamente são os primeiros empregos dos imigrantes”.

A deputada do Partido Socialista destacou os setores dos serviços, turismo, agricultura e pesca, salientando que “é aos imigrantes que devemos muito, mas devemos mesmo muito” nestas áreas. 

Isabel Moreira agradeceu “a quem arrisca, por vezes a vida, para chegar a Portugal”, depois de afirmar que a “imigração não está relacionada com o aumento da criminalidade”, acusando o Chega de “explorar ódio e ressentimento na população portuguesa contra os imigrantes”. 

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