“Para nós, estar aqui é muito bom, mas queremos mais. Vamos dar tudo por tudo para continuar a sonhar, mas Portugal é uma equipa fantástica, com jogadores de topo e sabemos que vai ser difícil, mas se houver uma hipótese, por mais pequena que seja, os jogadores vão dar tudo para conseguir a qualificação”, disse Willy Sagnol, em conferência de imprensa na Veltins Arena, em Gelsenkirchen.

A Geórgia, que soma um ponto em dois jogos, ainda tem possibilidade de se qualificar para os oitavos de final em caso de triunfo frente a Portugal, cenário que agrada ao selecionador.

“Estar aqui já é uma vitória. Se nos dissessem que íamos chegar ao último jogo com oportunidade de nos qualificar, tínhamos assinado por baixo. É desse entusiasmo que virá a motivação”, salientou.

O antigo lateral internacional francês, que avançou que o médio Otar Kiteishvili vai estar disponível para o jogo com Portugal, aproveitou ainda para garantir que as questões políticas não influenciam as suas escolhas.

“Gosto de me distanciar das controvérsias por questões políticas. Quero tomar decisões que se baseiam em factos futebolísticos. Há alguns meses fui insultado por muita gente quando meti o Mikautadze no banco e o Budu Zivzivadze a jogar e agora sou insultado, por imbecis, por questões que nada têm a ver com futebol. Quem joga ou quem deixa de jogar é uma decisão minha”, referiu.

O Geórgia-Portugal está agendado para quarta-feira, às 21:00 locais (20:00 em Lisboa), na Veltins Arena, em Gelsenkirchen, e terá arbitragem do suíço Sandro Scharer.

A seleção lusa já está apurada para os oitavos de final e tem assegurado o primeiro lugar do Grupo F, em que soma seis pontos, depois de ter vencido a República Checa (2-1) e a Turquia (3-0), enquanto a Geórgia tem um ponto, após perder com os turcos (3-1) e empatar com os checos (1-1).

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