A GNR apreendeu no Algarve mais de 1500 artigos contrafeitos, em duas operações distintas, tendo sido constituída arguida uma mulher que vendia os produtos nas redes sociais e identificados 11 vendedores ambulantes.
Numa das operações, denominada “Online Store”, a GNR apreendeu 755 artigos contrafeitos, que no total ascendem a um valor de 12.825 euros, causando ao Estado português um prejuízo em sede de Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) estimado em 2949 euros, adianta aquela força policial em comunicado.
A operação, realizada no distrito de Faro, teve origem numa investigação que decorria há um ano por crimes contra a propriedade industrial de contrafação, imitação e uso ilegal de marca, sendo os artigos – vestuário, perfumaria e bijuteria -, introduzidos no mercado através de “circuitos comerciais marginais”.
No âmbito desta operação, o destacamento de Faro da Unidade de Ação Fiscal (UAF) da GNR constituiu arguida uma mulher de 47 anos que vendia os produtos contrafeitos através das redes sociais, dando cumprimento a um mandado de busca domiciliária e dois mandados de busca em veículos, na passada terça-feira.
Numa outra ação realizada na quarta-feira em Quarteira, no concelho de Loulé, o destacamento territorial de Loulé da GNR identificou 11 vendedores ambulantes com idades entre os 26 e os 67 anos e apreendeu 781 artigos contrafeitos, nomeadamente roupa, calçado e acessórios de moda.
Neste caso, os artigos eram vendidos em feiras, tendo a GNR detetado vários vendedores na posse de artigos contrafeitos de diversas marcas.
Os casos foram comunicados ao Tribunal de Faro e de Loulé, respetivamente.
