O Tribunal de Guimarães condenou a 13 anos de prisão, nesta quinta-feira, um militar da GNR acusado de crimes de burla que vitimaram, sobretudo, idosos. O arguido, Sérgio Ribeiro, ficará ainda proibido de exercer funções na GNR durante cinco anos, segundo decidiu igualmente o tribunal.
À arguida e mulher do militar, que foi candidata a juíza, o tribunal aplicou uma pena de prisão de quatro anos e meia, que foi suspensa na sua execução, por branqueamento de capitais. A arguida foi, no entanto, absolvida da acusação por burla.
O pai do GNR, Joaquim Ribeiro, foi condenado a dez anos de cadeia, e a mãe, Jovita, a cinco anos de pensa suspensa.
Os quatro arguidos terão de pagar ao Estado cerca de 400 mil euros, o valor que obtiveram com as burlas realizadas, e de indemnizar alguns dos lesados.
Nenhum dos arguidos esteve presente na leitura da sentença. Joaquim Ribeiro foi submetido a uma intervenção cirúrgica e por isso foi dispensado de comparecer, juntamente com a mulher. O militar informou o tribunal que não podia deslocar-se ao tribunal por doença súbita, e Soraia alegou ter a filha doente.
Os quatro estavam acusados de pedir dinheiro emprestado a idosos para que Sérgio e Soraia levassem uma vida de luxo.