O Tribunal Judicial de Idanha-a-Nova adiou pela terceira vez, esta quinta-feira, dia 16, a leitura da sentença do processo em que Idalina Costa está a ser julgada por um crime de falsificação, alegadamente praticado quando era presidente da direção do Movimento de Apoio e Solidariedade Coletiva ao Ladoeiro (Mascal).
O julgamento decorreu numa única sessão, no dia 16 de fevereiro, e os dois primeiros adiamentos foram motivados por impossibilidade de agenda da juiz titular o processo.
Agora ficou a dever-se à “alteração não substancial dos factos” vertidos em dois pontos da acusação, nos quais “o objetivo é que não fosse atribuída responsabilidade à arguida da contratação do marido, Francisco Costa”, como médico daquela instituição particular de solidariedade social, em 2011.
Em causa, recorde-se, está uma ata de 2018, referente a uma reunião com data de agosto desse ano, onde o secretário José Pereira e a tesoureira Adelaide Castanho, membros da direção de Idalina Costa, assumiam que tinha sido da sua responsabilidade a contratação do médico. A ata surgiu na sequência de uma inspeção da Segurança Social, que tinha apontado como lacuna a ausência de qualquer referência a este ato administrativo. O caso chega a Tribunal porque para o Ministério Público (MP) a reunião não existiu e a ata foi forjada.