“Foi instaurada uma comissão de inquérito para aferir efetivamente em que circunstância teria perdido a vida. Da unidade policial ele saiu com vida, ainda que em estado grave”, disse à Lusa Dércio Chacate, porta-voz da Polícia da República de Moçambique (PRM) em Sofala, esclarecendo que a morte ocorreu no Hospital Central da Beira (HCB).

 

Segundo o relatório da medicina legal emitido pelo HCB, citado hoje pela comunicação social local, a morte do detido, de 42 anos, terá sido causada por queimaduras do segundo grau, múltiplos hematomas e traumas provocados por objetos contundentes e líquido fervente.

O porta-voz da polícia avançou que o homem, suspeito de pertencer a uma organização criminosa que protagonizava roubos, extorsão, chantagem a empresários locais, furtos agravados e agressões físicas, chegou às celas já debilitado.

“Ainda na sua detenção, ele já apresentava sinais de debilidade e trazia consigo alguns ferimentos, razão pela qual foi levado ao hospital nos dias 11 e 12. No dia 13, porque não dava sinais de melhoria, prontamente foi acompanhado (…) ao Hospital Central da Beira, onde perdeu a vida”, disse Dércio Chacate.

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