“Eu estou fortemente empenhado numa missão, encaro como uma missão patriótica a de servir o Governo de Portugal, e estou 100% focado nisso, nesta altura não ponho qualquer outra hipótese”, disse Pedro Duarte, à chegada ao 42.º Congresso Nacional do PSD, quando questionado sobre se seria candidato à Câmara Municipal de Porto.

 

Pedro Duarte, que é também presidente da Comissão Politica Distrital do PSD do Porto, afirmou que “há circunstâncias em que as candidaturas estão já no terreno, há nomes já escolhidos e há outras circunstâncias em que faz sentido começar por preparar um projeto, uma ideia para as cidades, para os municípios e depois concretizar-se com candidaturas, acho que no Porto vai ser assim”.

Interrogado se será o candidato do PSD à autarquia do Porto, Pedro Duarte respondeu que não diz que nunca o será: “Já tenho anos suficientes para saber que não devemos dizer nunca mas, com toda a sinceridade, eu nesta altura não ponho essa hipótese, nem faria muito sentido estar a por porque a missão que eu estou a desempenhar no Governo exige de mim um empenho total, não faria sentido eu estar com um pé dentro e um pé fora”.

Confrontado com a notícia do jornal Público de hoje, de que o líder do PS convidou Fernando Araújo, ex-diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde, para encabeçar a lista socialista à autarquia do Porto, Pedro Duarte recusou que isso pressione o PSD.

“No PSD temos a estabilidade, a serenidade, a tranquilidade suficiente para tomar as opções no tempo certo, se outras forças partidárias mostram já reboliço a esse respeito é muito respeitável mas não é o mesmo que o PSD”, declarou.

E continuou: “O PSD tem o seu caminho e o caminho vai ser traçado a pensar na cidade e nos potenciais adversários, o caminho está delineado e isso não vai mudar em função de outros partidos”, afirmou.

Sobre o congresso, que decorreu sábado e hoje, em Braga, o titular da pasta dos Assuntos Parlamentares mostrou-se satisfeito com o andar dos trabalhos e com a mensagem que sai deste reunião magna do partido.

“Este congresso mostrou muita unidade interna no partido, uma grande coesão, uma grande estabilidade, eu diria que é esta serenidade, que tem muito a ver com o perfil do nosso líder, Luis Montenegro, e que nos permite sair com uma energia renovada para o ano que aí vem”, considerou.

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