Numa pergunta enviada a Fernando Alexandre através do parlamento, a líder parlamentar do PCP, Paula Santos, refere que foi noticiado que o Ministério da Educação, Ciência e Inovação “está a pedir aos alunos e aos professores, com exceção dos alunos com ação social escolar e dos alunos que terão provas finais ou exames, a devolução de ‘routers’ e de cartões de acesso à Internet”.

 

“O PCP considera que devem ser garantidos os meios materiais e os recursos no âmbito do processo ensino aprendizagem a todos os alunos, o que inclui a conectividade, de forma a assegurar condições de igualdade para todos, tal como devem ser asseguradas as condições de trabalho para todos os professores”, lê-se.

O PCP pergunta assim ao ministro da Educação se o Governo confirma a situação e se irá “garantir que todos os professores tenham as condições físicas e materiais para desempenharem o seu trabalho”, assim como os alunos.

O Jornal de Notícias revelou na quinta-feira que as escolas receberam orientações para começar a devolver os equipamentos de conectividade, deixando os diretores preocupados uma vez que ainda há muitas escolas com falhas na rede de internet.

A decisão foi aprovada em agosto em Conselho de Ministros, que autorizou a Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE) a gastar até 31,5 milhões de euros (mais IVA) com a aquisição de serviços de conectividade para o atual ano letivo.

A Lusa questionou o Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI) sobre o motivo que levou a tutela a decidir deixar de atribuir gratuitamente ‘routers’ aos docentes e aos alunos sem apoio social escolar, mas não obteve qualquer resposta até ao momento.

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