Bruno Lage, treinador do Benfica, em declarações à Sport TV, logo após a vitória diante do Santa Clara (3-0), em jogo dos quartos de final da Taça da Liga.
Análise: “A equipa entrou bem, mas o Santa Clara fechou-se muito bem e não nos deu o espaço que nós queríamos encontrar. Mesmo assim, podíamos ter feito golo. Mas na segunda parte, as alterações que fizemos, em termos de posicionamento e energia vinda do banco, ajudaram a resolver o assunto. A segunda parte é praticamente nossa. Objetivo cumprido. O mais importante era estar na final four”.
Pavlidis voltou aos golos: “Se andarmos, de três em três dias, a tirar o A para meter o B, vamos andar sempre nisto. É fundamental os jogadores perceberem a nossa liderança e a nossa forma de trabalhar. Passamos muita confiança para todos eles. O Pavlidis não era o pior ponta de lança do mundo e com certeza que hoje, pelos dois golos que fez, não é o melhor. Todos eles têm de continuar a trabalhar. Hoje, a jogar a cada três dias e com cinco substituições, toda a gente é importante. Temos de fazer esta gestão consoante o rendimento e o desempenho de cada um”.
Titularidade de Renato Sanches: “O Renato, o Arthur, já o Beste no jogo anterior, enfim… Os jogadores vão tendo um rendimento nos jogos e no treino e temos de abrir o leque. Não fizemos a pré-época com os jogadores, estamos a jogar de três em três dias e pretendemos que haja uma consistência”.
Importância de estar na final four: “É muito importante. Todos os jogos têm de ser encarados como finais. Dentro de três dias temos outra final para o campeonato. É essa mentalidade. Era nosso objetivo estar na final four. A seguir à Supertaça, é o primeiro título a ser disputado no decorrer da época e temos de vencer”.
Golaço de Di María: “Quando se treina uma equipa como o Benfica, temos de estar satisfeitos com o talento que temos. Tanto pode ser o Di María, que já passou dos 30, como pode ser o Andreas ou o Otamendi. É um talento enorme, mas o mais importante é o coletivo e todos eles sentirem confiança da nossa parte. Eles vão me dando confiança e nós vamos fazendo o onze e as substituições em função disso”.
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