“A Web Summit para nós é muito importante e está a tornar-se ainda mais importante, eu diria, ano após ano”, diz Titta Maja-Luoto.

 

Aquela que é considera uma das maiores cimeiras tecnológicas, decorreu entre 11 e 14 de novembro, em Lisboa.

“Temos o nosso próprio evento relativamente semelhante, chamado Slush, que decorre entre 20 e 21 de novembro, em Helsínquia, e antes disso há a Cimeira da Digitação de Talin, Estónia, entre 19 e 20 de novembro.

Portanto, “é como uma série consecutiva de cimeiras tecnológicas. Primeiro temos aqui a Web Summit, depois temos a Cimeira da Estónia e depois temos a Cimeira da Finlândia”, elenca a diplomata.

Estas cimeiras “têm um foco um pouco diferente”, mas conectam-se entre si, dependendo do objetivo de cada uma das tecnológicas, desde atrair grandes investidores, arrancar com o negócio, entre outros.

Depois, “claro, temos a atração de talentos”, diz a embaixadora da Finlândia.

Em Portugal há várias empresas tecnológicas finlandesas, onde se inclui a Nokia, entre outras. E estas empresas “precisam de mais mão de obra, precisam de atrair talentos para os seus serviços, e estamos a trabalhar com eles” para o efeito, adianta.

E a Web Summit “é um lugar para fazer isso se se quer atrair uma força de trabalho latino-americana”, por exemplo.

Sobre o balanço da presença da Finlândia na edição deste ano, Titta Maja-Luoto diz que é positivo.

“A julgar pela quantidade de pessoas que passaram por aqui no ‘stand’ e participaram de nossos eventos paralelos, acho que foi uma boa decisão que tomámos”, sublinha.

O resultado é “muito positivo, há muito interesse pela Finlândia”, acrescenta.

“Somos conhecidos pela digitalização, pela educação e pelas exportações impulsionadas pela tecnologia”, aponta, referindo que na Web Summit estiveram um “número recorde de empresas” finlandesas, que “também acham que é super útil” estar no evento.

Relativamente a Portugal e à Finlândia, a embaixadora destaca o facto de ambos os países apostarem na tecnologia e o impacto que isso teve.

“Estou sempre tão maravilhada com a história de Lisboa. Quer dizer, a força de trabalho que era muito orientada para o turismo rapidamente se voltou para trabalhar em tecnologia”, diz, citando os “diferentes ‘hubs’ na região do Porto e assim por diante”.

“E, claro, aí temos um benefício mútuo, […] uma espécie de ponto de partida conjunto entre os dois países”, conclui.

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