Nunes Barata, nascido em Cabinda, em Angola, licenciou-se em Direito pela Universidade de Lisboa em 1958 e ingressou na carreira diplomática, no Ministério dos Negócios Estrangeiros, em 1964.

 

“Ao longo da sua carreira, desempenhou de forma competente, nobre e exemplar, funções diversas nas mais variadas representações diplomáticas de Portugal no mundo”, refere-se no voto do PS.

Neste contexto, a bancada socialista destaca cargos que assumiu na missão Permanente junto do Conselho da Europa em Estrasburgo, como embaixador em Rabat e Roma, representante Permanente junto da FAO, embaixador não-residente no Chipre, Malta e São Marino. Foi também embaixador em Berlim em 1999, em Moscovo em 2002, e em Bruxelas entre 2004 a 2006.

O PS realça, ainda, que Nunes Barata foi adjunto da Junta de Salvação Nacional em 26 de abril de 1974, e adjunto diplomático no gabinete civil do Presidente da República, António de Spínola, no mesmo ano.

Entre outros altos cargos públicos, o embaixador foi assessor diplomático de Mário Soares como primeiro-ministro em 1983, tendo sido depois, em 1986, chefe do gabinete de Mário Soares como Presidente da República.

“O embaixador João Diogo Nunes Barata foi um dos melhores e mais qualificados diplomatas da sua geração. Conhecido pela sua inteligência, cultura e grande sentido de interesse do Estado, serviu a República com brio e excelência, deixando assim uma marca indelével na diplomacia portuguesa”, defende-se no voto apresentado pelo PS.

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