Neste voto, a Assembleia da República “manifesta o seu profundo pesar pela morte de Marco Paulo, ícone da música portuguesa”, e “endereça também sentidas condolências aos familiares, amigos e admiradores do cantor e reconhece com gratidão os feitos da sua vida”.

 

Natural de Mourão, Marco Paulo, nome artístico de João Simão da Silva, faleceu na madrugada de quinta-feira vítima de doença oncológica.

No voto assinado por José Pedro Aguiar-Branco, refere-se que Marco Paulo “viveu uma carreira artística longa e frutuosa, com mais de cinco décadas e 70 álbuns lançados”. Salienta-se, depois, que se estabeleceu “como um dos nomes cimeiros do cançonetismo português”.

“O talento de Marco Paulo marcou sucessivas gerações, acrescentando contributos inovadores ao acervo da música popular do nosso país. Alcançou, pelas suas qualidades humanas e profissionais, um lugar de honra entre a população portuguesa, que sempre reconheceu o seu maravilhoso coração”, realça-se no texto.

No voto aprovado pelo parlamento recorda-se também que o cantor, em 02 de maio de 2022, foi agraciado com o grau de comendador da Ordem do Infante D. Henrique, num gesto que assinalava os seus 50 anos de carreira.

“Desde 2019, Marco Paulo enfrentou uma complexa situação oncológica, que foi tendo diferentes manifestações. A simplicidade e a serenidade com que viveu a doença, sem nunca deixar de cantar, foram um testemunho para todos os portugueses”, acrescenta-se.

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