“Agora, felizmente está tudo mais calmo”, afirmou à Lusa pelas 20h15.

 

O incêndio, atualmente sem risco de propagação, de acordo com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, consumiu vastas áreas das localidades de Sobreira e Aguiar de Sousa, mobilizando um grande dispositivo de combate, que chegou a ter mais de 130 bombeiros, apoiados por 43 viaturas e meios aéreos.

Durante várias horas, nomeadamente na última noite, os bombeiros montaram um dispositivo de proteção às povoações próximas das frentes de incêndio alimentadas por ve4ntos fortes, obrigando a deslocar alguns populares para zonas mais seguras.

Às 20:15, ainda se mantinham no teatro de operações 109 operacionais e 39 viaturas.

A autarquia de Paredes já iniciou o processo de levantamento dos danos materiais e da área ardida, envolvendo as juntas de freguesia.

Sete pessoas morreram e cerca 120 ficaram feridas, das quais 10 em estado grave, devido aos incêndios que atingem desde domingo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Braga e Viseu, que destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas.

A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 106 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro, já arderam perto de 76 mil hectares.

O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias e alargou até quinta-feira a situação de alerta, face às previsões meteorológicas.

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