O festival, que se dedica a divulgar o cinema feito por mulheres que trabalham ou habitem no eixo dos países do Mediterrâneo, vai acontecer de 31 de outubro a 07 de novembro no cinema São Jorge, na Cinemateca Portuguesa, na Casa do Comum e no Goethe Instituto.

 

Este ano, o tema que atravessa a programação é o das “revoluções quotidianas”, “aquelas que ocorrem no seio da vida comum, no espaço íntimo do dia a dia, mudando o tecido social de forma gradual e silenciosa”, refere a organização em nota de imprensa.

A abertura será com o filme ‘The Teacher’, de Farah Nabulsi, realizadora de origem palestiniana, nascida e criada no Reino Unido.

O filme, que “conta a história de um professor na Cisjordânia que tenta manter um dos seus alunos afastado da violência, enquanto ele próprio está envolvido na Resistência”, esteve nomeado para os Óscares e foi premiado em 2023 no festival de cinema de Toronto (Canadá).

Com a Cinemateca Portuguesa, o festival vai programar filmes de “realizadoras da diáspora palestiniana”, nomeadamente ‘Salt of this Sea’, de Annemarie Jacir, e ‘3000 Nights’, de Mai Masri.

Em antecipação ao festival, o Olhares do Mediterrâneo apresenta, no dia 17, “uma sessão de solidariedade com apresentação de curtas-metragens da associação Shashat Woman Cinema, a única organização palestiniana de cinema de mulheres a operar em Gaza e na Cisjordânia”.

Entre as sete longas-metragens da competição do festival está, em estreia mundial, ‘A mulher que morreu de pé’, documentário de Rosa Coutinho Cabral sobre a escritora Natália Correia.

Durante o festival, vai ainda decorrer o segundo encontro entre o Olhares do Mediterrâneo e a MUTIM, a associação das mulheres trabalhadoras das imagens em movimento, dedicado à coordenação de intimidade na rodagem de filmes.

Com a programação completa ainda por divulgar, este festival é uma iniciativa da Olhares do Mediterrâneo – Associação Cultural e do CRIA – Centro em Rede de Investigação em Antropologia.

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