“Não queria misturar os planos. A posição do CDS em relação a isso é conhecida, mas não quero amanhã ter o comentário de que estou numa iniciativa como ministro da Defesa e depois falei como presidente do CDS. Esse risco não corro porque cada vez que o corro normalmente a coisa corre mal”, afirmou.

 

O CDS-PP/Madeira lamentou, na sexta-feira, que a Assembleia da República tenha chumbado, com a abstenção do grupo parlamentar centrista, o projeto de resolução da Iniciativa Liberal pelo reconhecimento de Edmundo González como vencedor das eleições presidenciais venezuelanas.

“O CDS-PP/Madeira entende que Portugal e a União Europeia têm razões mais do que suficientes para legitimar o candidato da oposição como novo presidente da Venezuela”, refere a estrutura regional centrista, sublinhando que “não comunga da posição do CDS nacional de abster-se na votação”.

Em 28 de julho, as autoridades eleitorais venezuelanas declararam Nicolás Maduro vencedor das eleições presidenciais horas depois do encerramento das urnas, mas, ao contrário de eleições anteriores, nunca divulgaram os resultados detalhados das votações para corroborar a decisão.

A condenação mundial da falta de transparência levou Maduro a pedir ao Supremo Tribunal, repleto de membros do partido no poder, que auditasse os resultados. O tribunal reafirmou a vitória.

O candidato Edmundo González Urrutia, antigo diplomata que representa os principais partidos da oposição e que reivindicou a vitória por uma larga margem — mais de 7,1 milhões de votos — está agora exilado em Espanha.

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