Cândido Costa viveu uma noite inesquecível este domingo, dia 29 de setembro. O antigo jogador de futebol levou para casa o Globo de Ouro de Revelação do Ano, conquista à qual Nuno Markl, com quem trabalhou no ‘Taskmaster’. 

 

“Recordo uma tarefa do ‘Taskmaster’ em que o Cândido tinha de ligar a alguém e dizer uma série de palavras aleatórias que ia destapando de um quadro”, recorda.

“Ligou ao pai, e em breves instantes tudo o que é o Cândido fica ali definido: não só a gigantesca piada e afinado sentido de timing que faz dele um talento puro, mas a ternura absoluta e genuína deste homem que – ao ouvirmos o pai, que não faz ideia que está numa tarefa na televisão – percebemos que, em parte, lhe vem da educação e do afeto que recebeu”, realça.

“Talvez a mesma educação que o levou a não hesitar, sem tempo para mágoas e autocomiseração, a aceitar trabalho sem glamour quando a carreira no futebol terminou, para ganhar a vida. E agora ei-lo, reconstruído, reinventado, a viver este incrível e merecido momento”, destacou o radialista e comediante.

Para além de este homem ser uma das pessoas que mais me fez rir nos últimos anos – estando a câmara ligada ou desligada – é também uma das pessoas mais genuinamente gentis e desprovidas de mania que se podem encontrar neste meio. A vida fez dele um sábio – talvez não tanto na parte de fixar letras de canções em inglês (um dia, não sei bem como, no cantinho do lanche, nas gravações do ‘Taskmaster’, conseguiu fundir o ‘I Will Survive’ da Gloria Gaynor com o Sometimes, dos James), mas, de resto, é uma das cabeças mais sãs que me orgulho de conhecer e um dos amigos mais instantâneos que fiz na vida. Como diz a velha canção: ‘To know him, is to love him’!”, completa. 

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