Em declarações à Lusa, Armando Teixeira, ex-Bizarra Locomotiva e Balla, entre muitos outros projetos, explicou que o projeto nasceu de um desafio de Ricardo S. Amorim no ano passado e desde então “as coisas têm acontecido muito rapidamente”.

 

Se inicialmente Armando Teixeira pensava não fazer sentido assumir a voz, isso acabou por acontecer, com as letras a cargo de Amorim e as guitarras de Hugo Santos, o também vocalista e guitarrista de Process of Guilt.

“De repente, isto fez tudo sentido e tenho tido muito prazer em cantar e temos tido muito prazer em construir os Decline and Fall”, afirmou Armando Teixeira, lembrando que já foram editados dois EP e o álbum sai no começo do próximo ano, sem dar sinais de abrandamento.

Nas palavras do músico, que canta pela primeira vez em inglês, “não é o objetivo de fazer à pressa, mas fazer quando se tem inspiração para o fazer”.

“Tenho tido uma inspiração muito profícua, tem sido bastante fácil fazer canções para Decline and Fall. As coisas têm acontecido muito facilmente. […] O Ricardo fazer as letras liberta-me bastante e as coisas ficam muito mais fáceis. […] As guitarras que o Hugo traz são sempre uma surpresa e é isso que faz uma banda”, afirmou o músico, que salientou não se lembrar de alguma vez ter sentido “uma sensação de banda” como a que sente com este novo projeto.

Armando Teixeira, que regressa assim a sonoridades mais pesadas numa carreira de décadas, realçou: “A ideia é continuar [para lá do disco]. Faz-me um bocado confusão a mim próprio esta urgência que estou a sentir a fazer as coisas, mas pela minha idade, pela quantidade de coisas que fiz, sinto que é o momento de fazer isto. E tenho a sorte de ter os companheiros de banda no mesmo comprimento de onda que eu”.

Em palco, os três músicos vão ter projeções de Rui Veiga, admitindo a possibilidade de vir a juntar outros elementos mais à frente, consoante a evolução do conjunto.

Ainda sem título, o álbum de estreia de Decline and Fall vai seguir-se aos EP “Gloom” e “Pulse”.

A banda vai estrear-se em palco no último dia da edição deste ano do Amplifest, em 10 de novembro, às 19h45, no Hard Club, no Porto, depois de The Body & Dis Fig e antes de Chelsea Wolfe, num cartaz que conta ainda com nomes como Oranssi Pazuzu, Menace Ruine, Inter Arma, Ufomammut, Russian Circles, Mizmor, entre outros.

O Amplifest realiza-se de 08 a 10 de novembro, no Hard Club, no Porto.

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