Uma nova aplicação para smartphones poderá ser utilizada para detetar sinais precoces de demência. 

Os investigadores da Universidade da Califórnia em São Francisco (UCSF), nos EUA, descobriram que os testes realizados através de um telemóvel podem ajudar a detetar a demência frontotemporal em pessoas que têm geneticamente mais risco de vir a ter a doença.

De acordo com o site Euro News, os investigadores, em pareceria com uma empresa de software, realizaram testes entre 2019 e 2023. A aplicação foi testada em 360 participantes, entre os quais 209 mulheres e 151 homens, com a idade média de 54 anos. Os dados recolhidos incluíram gravações de voz, bem como testes de marcha, equilíbrio e linguagem.

Muitos dos participantes estavam geneticamente mais predispostos a contrair a doença. Ainda assim, ainda não apresentavam qualquer sintoma. Com os testes, os cientistas descobriram que a aplicação identifica com precisão as pessoas “mais sensíveis aos primeiros sintomas” de demência do que um teste cognitivo clínico comum.

A ciência reconhece que os doentes respondem melhor ao tratamento numa fase inicial, embora a doença seja difícil de diagnosticar. 

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