“Conseguiram muito. Conseguiram tomar o controlo do território russo, causaram perdas às forças russas e mostraram a sua capacidade de atuar como fizeram em Kursk”, afirmou Stoltenberg, numa conferência em Oslo.

 

Ressalvando que as guerras são “imprevisíveis”, o responsável afirmou que deve caber a Kiev decidir a estratégia futura: “só os ucranianos podem tomar as decisões complicadas que têm de ser tomadas, tais como para onde deslocar as tropas e que tipo de guerra é apropriado na situação atual”.

Stoltenberg notou ser “muito difícil” prever o desenvolvimento da guerra na Ucrânia, que foi subestimada, mas que essa também é a sua “grande vitória”.

“Conseguiram o que ninguém pensava ser possível no início. (o Presidente russo) Putin também nos subestimou e à nossa capacidade e vontade de apoiar a Ucrânia”, comentou, numa intervenção na Câmara Municipal de Oslo, organizada pelo Comité Atlântico Norueguês.

Stoltenberg afirmou que a sobrevivência da Ucrânia depende “em grande medida” da NATO e dos seus aliados, manifestando-se convicto de que o apoio militar e económico a Kiev irá manter-se.

“É do nosso interesse que a Ucrânia sobreviva”, concluiu Stoltenberg, que se reunirá sexta-feira com o primeiro-ministro norueguês, Jonas Gahr Store.

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