O presidente da Câmara de Lisboa Carlos Moedas admitiu, esta quinta-feira, estar “verdadeiramente preocupado” com a segurança na capital.
“Lisboa é uma cidade segura, mas começa a haver uma insegurança que se revela através do que vou vendo na cidade, como assaltos mais violentos”, afirmou em entrevista à SIC Notícias.
Na sequência das notícias de que na freguesia de Santa Maria Maior há um aumento de criminalidade, Carlos Moedas frisou que Lisboa “está a ter mais insegurança do que costumava”.
“Há dois anos que estou a avisar que a polícia tem de estar na rua. Temos que ter polícia na rua. Tenho 400 polícias municipais e queria ter 600. Pedi mais 200, só tive 25”, lamentou, frisando que pediu inclusivamente que a polícia municipal pudesse também fazer detenções.
“Pedi que possa também ajudar. Não podemos estar numa cidade onde não vemos polícia na rua. E eu não vejo essa polícia na rua”, acrescentou, referindo que toda a “parte central” da cidade é “preocupante”.
“Temos tido muitos assaltos na Avenida da Liberdade. Nos próprios bairros municipais…”, reconheceu.
Em tom de remate, foi ainda questionado sobre a operação Tutti-Frutti e com o facto de Fernando Medina vir a ser constituído arguido, no entanto, Moedas escusou-se a fazer comentários sobre o antecessor.
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