As declarações de Rui Borges, treinador do Vitória SC, após a vitória diante do Sporting de Braga (0-2), em jogo da quinta jornada da I Liga realizado este domingo:

 

Análise: “Foi a qualidade dos meus jogadores e do coletivo e, em qualquer momento, o individual sobressaiu. Foi a coragem e o prazer que têm em jogar, a capacidade de acreditar no discurso e na ideia de jogo, aliada à qualidade individual que têm, que é muita. Acima de tudo, é uma equipa feliz a jogar. A primeira parte foi equilibrada, com o Braga a partir dos 30 minutos a ter um pouco mais de bola, mas as equipas encaixaram-se bem e respeitaram-se. Não deixámos o Braga criar oportunidades.”

Poucos golos sofridos: “O processo defensivo é tão importante como qualquer momento do jogo. Para mim, torna-se fácil porque eles acreditam na minha ideia de jogo, no meu discurso e no que lhes peço.”

Segunda parte distinta: “Fomos claramente superiores na segunda parte em todos os momentos do jogo, entrámos muito bem e corrigimos alguns pormenores. Depois, nos últimos minutos, a equipa mostrou algum cansaço, houve algumas perdas de bola, mas não deixámos o Braga criar uma oportunidade e a vitória acaba por ser justíssima.”

Mensagem aos adeptos: “Quero deixar um agradecimento aos nossos adeptos, foram fantásticos mais uma vez, são realmente diferentes, ouviram-se durante os 97 minutos e isso é muito importante para a equipa.”

Quarto triunfo na I Liga: “É mais uma vitória no nosso caminho, a grande dificuldade é sermos consistentes. Para mim, são mais três pontos, contra uma boa equipa. A caminhada tem sido boa, mas vamos ter altos e baixos, como todos os outros, e nesses momentos vou ser equilibrado e vou valorizar os meus jogadores porque eles não são máquinas. O importante é ter humildade, coragem para jogar e não nos escondermos do jogo. Falhar, falhar e falhar e não se esconder. Que esta humildade continue com eles.”

Mexida ao intervalo: “Mikel Villanueva saiu por lesão, é difícil, a vitória também é para ele e para o Jorge [Fernandes], que estava a fazer um início de época fantástico. É a mesma lesão do Jorge, no ombro. Fico triste porque estava a fazer uma época fantástica e merecia pela lesão da época passada. Tem um caráter fantástico, jogando ou não tem a mesma cara alegre, é líder. Custou-me vê-lo triste ao intervalo, mas não o deixamos cair, passou a semana toda com dores numa costela, mas disse que queria ir a jogo e podia estar a 30 por cento que ia jogar pelo que me disse e pelo seu compromisso.”

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