A edição deste ano, marcada para os dias 12 e 13 de outubro, decorre sob o tema ‘Participação’, que é também “o formato, a filosofia” com que a organização do festival tem trabalhado nos últimos anos, segundo Margarida Mata, da equipa curatorial do Iminente, em declarações à Lusa, à margem da conferência de imprensa de apresentação do Iminente Takeover, hoje em Lisboa.

 

Com uma programação “multidisciplinar”, o cartaz deste ano inclui vinte atuações musicais, “de artistas consagrados e artistas iminentes”, que irão acontecer de forma intercalada em dois palcos.

O coletivo Dealema, Sam The Kid, em DJ ‘set’ com DJ Big, Tristany, Silly, Afrokillerz, Shaka Lion, Oma, Marfox e Cíntia são alguns dos artistas que irão atuar nos dois dias de Iminente Takeover.

Do cartaz musical fazem também parte momentos criados no âmbito do programa ‘Bairros’, projetos desenvolvidos por artistas e comunidade em cinco bairros de Lisboa.

A palco sobem as performances musicais criadas com mediação de Maze e Marfox, na Alta de Lisboa, e uma performance de dança, com um grupo de moradores com mais de 65 anos do PER 11, com mediação de Inês Oliveira.

As obras de artes visuais, que resultam dos projetos desenvolvidos por João Fortuna, Kiam, Sepher e o Atelier JQTS estarão expostas durante o festival.

Da programação de Artes Visuais do festival, “marcada por ser interdisciplinar e inédita”, fazem parte, além do resultado do programa ‘Bairros’, outros dois projetos, “iniciados há um ano”: “Residências” e “Participação”.

No projeto ‘Residências’, três grupos de artistas foram convidados “a criarem em conjunto obras multidisciplinares” que serão apresentadas durante o festival.

Um dos grupos é composto por Batida, Carlota Lagido e Cárin Geada, outro por grupo Lila Fadista, Piny e Vês Três e o terceiro por Xullaji, Gaya de Medeiros e ±MaisMenos±. Os dois primeiros grupos apresentarão instalações-performances, e o último uma instalação interativa imersiva.

Já no projeto ‘Participação’ serão apresentadas obras de artes visuais, “sobretudo no campo das artes digitais”, criadas pelo coletivo português Unidigrazz e por três artistas estrangeiros, os franceses Maotik e Sadik e a australiana Moffat.

Este projeto “trabalha sobre a questão da participação dos públicos na criação ou na interatividade com a própria obra, no momento no evento”, explicou Margarida Mata.

Nesta edição, tudo o que é apresentado “é temporário”. Ou seja, nenhuma obra irá ficar nos jardins do Museu de Lisboa.

No recinto, que abre às 15 horas em cada um dos dias, haverá uma área de restauração, com espaços “maioritariamente gerido pelas associações parceiras do programa ‘Bairros'”, e vários bares.

A entrada no Iminente Takeover é gratuita. Não é necessário bilhete, basta aparecer até ser atingida a lotação máxima. O recinto tem capacidade para cerca de duas mil pessoas.

Nos dias 12 e 13 de outubro, o Museu de Lisboa – Palácio Pimenta, no Campo Grande, estará aberto no horário habitual, entre as 10 horas e as 18 horas, e a diretora, Joana Sousa Monteiro salienta que quem for ao Iminente Takeover “pode e deve aproveitar para ver as exposições e tudo o que o museu tem para oferecer”.

“Faz para nós todo o sentido sermos ‘invadidos’ pelo Iminente, e que desta colaboração venham novas ideias sobre outras colaborações para o futuro, sempre com esta preocupação e muita vontade nossa de estarmos atuantes no presente da cidade”, referiu Joana Sousa Monteiro, em declarações à Lusa.

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