Deteriorado na sequência da realização do concerto Rockin’1000, no dia 14 de setembro, o relvado foi interditado pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional, o que levou a União de Leiria a mudar os encontros com o Marítimo e o Felgueiras, da II Liga, para Rio Maior.

 

Hoje, o presidente da autarquia visitou o estádio municipal para fazer um ponto da situação dos trabalhos de recuperação e reconheceu “claros sinais de melhoria” no tapete. 

“É nossa convicção, com base nas garantias deixadas pela empresa que está a efetuar os trabalhos de recuperação, que, no próximo dia 11 [de outubro], o relvado estará em perfeitas condições para o regresso da prática desportiva”, considerou Gonçalo Lopes, numa publicação na rede social Facebook. 

O presidente da câmara acredita que o estádio de Leiria “voltará rapidamente a ser classificado entre os melhores do país para a prática desportiva”, acrescentando que os custos de manutenção “são, sempre, suportados pelo município”, e não pela organização do Rockin’1000.

Relativamente à relação com a União de Leiria, que criticou publicamente o município por não garantir a utilização do campo após a realização daquele espetáculo musical, Gonçalo Lopes assegura que a autarquia “é, e continuará a ser, um parceiro da União de Leiria”.

“Como sempre, queremos ser parte da solução e contribuir para o sucesso do projeto desportivo do clube, reconhecendo a sua importância para a região. Estamos, como sempre estivemos, totalmente disponíveis para o diálogo e para encontrar as melhores soluções, seja para a União e Leiria, seja para o município, no âmbito da sua responsabilidade de gestão e viabilização do Estádio”, acrescentou.

No dia 20 de setembro, a Câmara de Leiria revelou que a SAD da União de Leiria tem uma dívida de cerca de 141 mil euros, relativa ao uso do estádio dr. Magalhães Pessoa para jogos e ocupação de espaço para sede.

O autarca reforçou ainda a intenção de manter a aposta em “grandes concertos internacionais”, pelo “impacto muito positivo na projeção do concelho”.

“O Rockin’1000 foi um enorme sucesso”, considera, pelo que “a estratégia de viabilização do estádio municipal passa também por esta dimensão, procurando sempre compatibilizar, ao máximo, os diferentes usos deste recinto, de forma sustentável e equilibrada”, concluiu.

Leia Também: FC Porto evoca 25 anos do pentacampeonato em exposição no museu do clube

Compartilhar
Exit mobile version