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    Tribunal neerlandês pede seis anos de prisão para portuguesa ″noiva da jiad″

    Fevereiro 7, 20224 minutos lidos Mundo
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    O Ministério Público de Roterdão pediu seis anos de prisão para a luso-holandesa Ângela Barreto, acusada de fazer parte do grupo terrorista Estado Islâmico. É a pena mais pesada pedida nos Países Baixos para uma “noiva da jiad”.

    Ângela Barreto está a ser julgada em Roterdão, na Holanda. A cidadã luso-holandesa, de 26 anos, está acusada de colaborar com o grupo terrorista Estado Islâmico (EI), no recrutamento de outras mulheres e até no fornecimento de armas.

    “Contribuiu para a morte de muitas vítimas que foram brutalmente assassinadas e permaneceu no califado até o último suspiro”, disse o promotor público no tribunal de Roterdão durante o julgamento, na sexta-feira, em declarações reproduzidas pelo jornal “De Telegraaf”.

    O procurador pediu seis anos de prisão, a pena mais alta proposta em casos de mulheres que fugiram para se juntar ao Estado Islâmico e que entretanto regressaram a casa. A sentença será conhecida dentro de 15 dias.

    Ao contrário de outras “noivas da jiad”, frequentemente jovens mulheres iludidas com a ideia de uma vida melhor no califado que o Estado Islâmico chegou a ter numa parte do norte do Iraque, Ângela trabalhou ativamente com os terroristas, alega o Ministério Público (MP) holandês. “Era uma verdadeira mulher do EI e a organização, implacável, contava com ela”, disse o promotor.

    “Viajou com convicção para apoiar a luta armada na Síria”, continuou o procurador, pouco convencido do arrependimento demonstrado por Ângela no tribunal. “Distancio-me completamente do EI, acho terrível o que eles fizeram”, disse a luso-holandesa, irrompendo em lágrimas. “Estou envergonhada e peço desculpas a todas as vítimas. Sinto-me muito mal”, acrescentou.

    Ângela apresentou-se no tribunal como uma jovem ingénua que não fazia ideia do que estava a fazer quando foi para a Síria. “Foi o pior erro da minha vida”, disse, sustentando que tentou regressar quando percebeu que a vida de aventura não passava de uma ilusão.

    A Justiça holandesa duvida deste arrependimento. Antes de viajar, Ângela pesquisou na Internet sobre a guerra santa na Síria. E mesmo depois da queda do califado do EI, terá confessado à mãe o desejo de que o filho crescesse forte para matar o maior número possível de infiéis.

    “Quero permanecer muçulmana. Mas à minha maneira”, disse Ângela, que se apresentou em tribunal com um véu islâmico, o niqab . “No meio do terrorismo, é difícil ser quem se quer ser. Há uma atmosfera. Não é que concorde com isso, mas há uma pressão constante”, disse Ângela.

    De acordo com o advogado da jovem luso-holandesa, Jeffrey Jordan, Ângela vivia “num mundo de sonhos” e tem “responsabilidade reduzida” nos crimes de que é acusada. Defensor alega com a juventude difícil, cheia de miséria e com passagem por instituições juvenis, para pedir a absolvição. “Ela não se radicalizou”, garantiu.

    Ângela tinha 18 anos quando viajou para a Síria, em 2014, para casar com um português do Estado Islâmico, que conheceu na Internet. Fábio Poças viria a ser um dos mais importantes membros da divisão al-Furqan, responsável pelos vídeos de propaganda e das execuções do Estado Islâmico.

    Com a morte de Fábio Poças, Ângela “passou” para outro marido e, mais tarde, para um terceiro, Nero Saraiva, outro influente jiadista português do EI, atualmente detido numa prisão do Iraque.

    Ângela manteve-se no califado até ao fim. Em 2019, foi levada para um campo de prisioneiros curdo, onde o filho, que estava ferido, morreu. A luso-holandesa escapou do campo de al-Hol, e fugiu para Idlib, na Síria, onde ficou refugiada com outras noivas da jiad holandesas, numa casa com piscina, suportada por um ex-terrorista holandês.

    Acabaria por conseguir passar a fronteira turca e regressar à Holanda. Está detida na prisão feminina de Zwolle, juntamente com outras “noivas da jiad”. Cinco chegaram na semana passada.

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