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    Presidente iraniano ameaça continuar a punir manifestantes após primeira execução

    Dezembro 9, 20225 minutos lidos Mundo
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    O presidente do Irão, Ebrahim Raisi, ameaçou esta sexta-feira que punirá “com determinação” os manifestantes que estão a exigir o fim da República Islâmica, um dia após a primeira execução de um condenado por participar nos protestos no país.

    “Continuaremos com determinação a identificação, o julgamento e a punição dos perpetradores do assassínio das forças de segurança”, afirmou Raisi numa cerimónia de homenagem aos agentes policiais mortos nos protestos.

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    O chefe de Estado indicou que “os inimigos estão a tentar prejudicar os valores da Revolução Islâmica” com uma “nova guerra orquestrada”.

    “Os inimigos afirmam que defendem a vida dos iranianos, mas, na prática, assassinam inocentes”, sustentou.

    As autoridades iranianas executaram na quinta-feira de manhã Mohsen Shekari — o primeiro enforcamento de um manifestante condenado à morte por participar nos protestos desencadeados pela morte, a 16 de setembro, da jovem curda iraniana Mahsa Amini sob custódia policial.

    Shekari, de 23 anos, foi condenado à pena capital por ferir um basiji – miliciano islâmico – com uma faca e bloquear uma rua em Teerão.

    Ativistas iranianos instaram hoje a mobilizações no sábado nas ruas do Irão em protesto contra a execução de Shekari.

    “Apelamos [para o protesto] pela morte de Mohsen Shekari, mártir pela liberdade do nosso país, e contra a execução dos companheiros encarcerados”, afirmou nas redes sociais o grupo Jovens dos Bairros de Teerão.

    “Não vamos parar até que o sistema que mata jovens seja derrubado”, acrescentaram os ativistas.

    A Amnistia Internacional declarou-se “horrorizada” com o enforcamento de Mohsen Shekari, que “evidencia a desumanidade” do sistema judicial do Irão, onde “muitas outras pessoas correm o risco de ter o mesmo destino”.

    Mais dez presos foram condenados à morte pela participação nos protestos no país, e é possível que sejam executados nos próximos dias.

    Por seu lado, Mahmood Amiry-Moghaddam, diretor da organização não-governamental Iran Human Rights (IHR), com sede em Oslo, apelou para uma forte reação internacional, para dissuadir a República Islâmica de proceder a mais execuções.

    A execução de Shekari desencadeou uma avalancha de críticas internacionais: a União Europeia condenou “nos termos mais enérgicos possíveis” a execução e instou Teerão a abster-se de aplicar a pena capital, condenação a que se juntaram a ONU e países como a Alemanha, o Canadá, a Itália e o Reino Unido.

    Perante as críticas da comunidade internacional, o Governo iraniano classificou como “proporcional” e “comedida” a sua resposta policial e judicial e acusou os países ocidentais de hipocrisia e de apoiarem os protestos, ao imporem ao Irão mais sanções.

    O Reino Unido indicou hoje ter sancionado 30 entidades ou pessoas originárias de 11 países, entre os quais o Irão, incluindo responsáveis iranianos acusados de infligir “penas chocantes” a manifestantes contra o regime.

    O Canadá anunciou ter sancionado 22 altos responsáveis da magistratura, da administração penitenciária e da polícia iranianas, bem como assessores de topo do guia supremo, o ayatollah Ali Khamenei.

    A União Europeia prepara-se para juntar à sua ‘lista negra’ 20 pessoas e uma entidade iranianas para sancionar as violações dos direitos humanos cometidas no Irão durante a repressão dos protestos, indicaram hoje fontes diplomáticas em Bruxelas.

    Esta onda de manifestações sem precedentes em todo o país começou por causa da morte de Mahsa Amini, de 22 anos, violentamente agredida e detida na rua em Teerão a 13 de setembro pela polícia da moralidade (responsável pelo cumprimento do rígido código de vestuário feminino), porque embora envergasse o obrigatório ‘hijab’ (véu islâmico) este deixava à vista parte do seu cabelo. Horas depois de detida, foi transportada em coma para um hospital, onde morreria três dias depois.

    Mas depois, os protestos assumiram ainda maiores dimensões e evoluíram, reivindicando agora o fim do regime teocrático designado como “República Islâmica”, fundado em 1979 pelo ayatollah Ruhollah Khomeini, autoridade religiosa xiita iraniana e líder espiritual e político da revolução que nesse ano depôs o xá do Irão, Mohammad Reza Pahlavi.

    Em quase três meses de protestos, morreram mais de 500 pessoas e pelo menos 15.000 foram detidas, segundo a ONG Iran Human Rights.

    As autoridades iranianas estimaram em 300 o número de mortos, 50 dos quais membros das forças de segurança do país.

    Após quase três meses de contestação social, foi anunciada, de forma algo confusa, a dissolução da polícia da moralidade, responsável pela detenção e morte de Amini, mas o anúncio não acalmou a situação, agora agravada pela execução do primeiro manifestante.

    Além disso, o desaparecimento das patrulhas dessa força policial não implicou o fim das leis que impõem o uso obrigatório do véu e outras normas sociais rígidas no país.

    Tudo parece indicar que apenas mudarão os métodos utilizados para garantir o cumprimento de tais leis, cujas infrações, como por exemplo “o mau uso do hijab”, passarão a ser punidas com multas e até dois meses de prisão.

    Execução Irão JN Jornal de Notícias mundo Protestos Violência
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