As cerca de 1200 pessoas que tiveram de deixar as suas casas na quinta-feira no sul da Guatemala, após a erupção do Vulcão de Fogo, foram autorizadas a regressar, este sábado.
“Toda a gente vai regressar a casa hoje”, referiu o porta-voz da coordenação para a redução de catástrofes (Conred, a proteção civil local), Rodolfo Garcia, em declarações à Agência France Presse.
A erupção do Vulcão de Fogo, o mais ativo de toda a América Central, começou quinta-feira de manhã e provocou nuvens de fogo – mistura de gás, vapor de água e detritos a temperaturas muito elevadas que descem as encostas a grande velocidade -, causando receios pela segurança da população residente na região.
A atividade vulcânica chegou ao fim na sexta-feira. De acordo com as autoridades, não se registaram mortos nem feridos.
No total, sete localidades foram evacuadas e parte de uma estrada fechada ao trânsito. Foram montados treze abrigos para os habitantes que tiveram que deixar as suas casas.
Cerca de 130 mil pessoas vivem sob a ameaça do Vulcão de Fogo, um estratovulcão a 3.763 metros acima do nível do mar, localizado a 35 quilómetros da cidade da Guatemala, capital do país.
Quando o Vulcão de Fogo entrou em erupção pela última vez, em dezembro de 2022, o aeroporto internacional da Guatemala teve que ser encerrado, assim como uma estrada movimentada entre a cidade turística Antigua Guatemala e o sul do país.
A 03 de junho de 2018, uma nuvem de fogo produzida pelo vulcão atingiu a aldeia de San Miguel Los Lotes, provocando 215 mortos.
Na Guatemala estão ativos outros dois vulcões: o Santiaguito, no oeste do país, e o Pacaya, a sul.