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    ONGs avisam que proibir trabalho de mulheres afegãs vai causar mortes

    Dezembro 29, 20224 minutos lidos Mundo
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    Quatro grandes agências humanitárias alertaram, esta quinta-feira, que a proibição de as mulheres trabalharem em grupos não-governamentais no Afeganistão vai causar mortes, já que as funcionárias femininas são cruciais para a prestação de assistência no país.

    As organizações – Save the Children, Care, World Vision e Conselho Norueguês para os Refugiados – anunciaram, numa conferência de imprensa conjunta, que iam suspender as suas operações no Afeganistão.

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    “Se não conseguirmos realizar as nossas operações, muitas crianças vão morrer. Centenas de milhares de pessoas vão morrer, a situação é muito grave”, disse a diretora executiva da Save the Children International, Inger Ashing.

    “Se não formos capazes de estar lá para o povo afegão, vamos perdê-los. Eles vão morrer”, acrescentou.

    O alerta foi feito na sequência do anúncio avançado na semana passada pelo Ministério da Economia afegão a proibir as mulheres de continuarem a trabalhar em organizações não-governamentais nacionais ou internacionais, alegadamente porque não usam, no local de trabalho, o lenço islâmico, ou ‘hijab’, de forma correta.

    A ordem foi o mais recente golpe nos direitos e liberdades das mulheres desde que os talibãs assumiram o poder ‘de facto’ no país, em agosto de 2021.

    A medida gerou uma onda de condenação internacional, com a ONU e vários países do Ocidente a pedir aos talibãs que revertam a decisão imediatamente, até porque o país enfrenta uma crise humanitária cada vez mais profunda, além de um inverno rigoroso e um colapso económico.

    As quatro agências lembraram que o Afeganistão está a enfrentar uma das piores crises da sua História, com 6 milhões de pessoas à beira da fome.

    Apesar de inicialmente terem prometido um Governo mais moderado, com respeito pelos direitos das mulheres e das minorias, os talibãs têm adotado uma interpretação cada vez mais fundamentalista da lei islâmica, ou ‘sharia’.

    Além de proibirem a frequência por meninas do ensino primário, médio e universitário, barraram as mulheres da maioria dos setores de trabalho e ordenaram-lhes o uso, em público, de roupas que as tapem da cabeça aos pés.

    As mulheres também foram proibidas de ir a parques e ginásios. A sociedade afegã, embora muito tradicional, adotou, nos últimos 20 anos, sob influência dos Estados Unidos e aliados, o hábito de enviar as meninas e mulheres para a escola.

    “Condenamos veementemente a decisão das autoridades ‘de facto’ do Afeganistão de excluir mulheres e meninas das universidades e também lamentamos o último decreto que proíbe as mulheres de trabalhar em organizações não-governamentais”, refere o Comité das Nações Unidas para a Eliminação da Discriminação contra as Mulheres, em comunicado hoje divulgado, no qual adianta que a situação cria “uma das maiores disparidades de género do mundo”.

    Já na quarta-feira, as Nações Unidas tinham admitido que alguns dos seus programas “mais críticos” teriam de ser temporariamente suspensos no Afeganistão devido à falta de pessoal feminino, explicando que a sua equipa feminina é fundamental para a resposta humanitária no país porque consegue aceder a uma parte da população com que os homens não podem contactar.

    “Proibir as mulheres de fazer trabalho humanitário tem consequências imediatas que ameaçam a vida de todos os afegãos”, alertou a ONU.

    “Isto acontece num momento em que mais de 28 milhões de pessoas no Afeganistão, incluindo milhões de mulheres e crianças, precisam de ajuda para sobreviver”, lamentou a organização.

    O ministro do Ensino Superior do Governo talibã, Nida Mohammad Nadim, explicou a proibição de permitir a frequência das universidade por mulheres, dizendo que é necessário evitar a mistura de géneros e que algumas disciplinas violam os valores islâmicos e afegãos.

    Segundo o porta-voz do sindicato das universidades privadas do Afeganistão, Mohammad Karim Nasiri, 35 instituições de ensino superior correm o risco de fechar por causa da proibição, já que muitos estudantes do sexo masculino também têm boicotado aulas e exames em solidariedade para com as suas colegas femininas.

    O Afeganistão tem 140 universidades privadas em 24 províncias, com um total de cerca de 200.000 alunos. Destes, cerca de 60.000 a 70.000 são mulheres.

    “Fechar as universidades [às mulheres] é um golpe espiritual e material”, disse Nasiri.

    “Corajosamente, avisámos as autoridades que, com esta decisão, a nação está a retroceder”, acrescentou, adiantando que “todos estão preocupados, desde os professores, aos alunos e funcionários administrativos”.

    Afeganistão Estados Unidos JN Jornal de Notícias mundo ONG ONU Talibãs
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