O Ministério Público (MP) acusou o terceiro arguido da morte do polícia Fábio Guerra, ocorrida em março de 2022, no exterior da discoteca Mome, em Lisboa. Clóvis Abreu entregou-se às autoridades em setembro passado e está em prisão preventiva desde então.

O arguido está acusado da prática de “três crimes de homicídio qualificado, sendo que dois deles são na forma tentada, e dois crimes de ofensas à integridade física qualificadas graves”, refere o Ministério Público em comunicado.

O agente da PSP, Fábio Guerra, de 26 anos, morreu no dia 21 de março de 2022, no Hospital de São José, em Lisboa, devido a “graves lesões cerebrais” sofridas na sequência das agressões de que foi alvo no exterior da discoteca Mome, em Alcântara, quando se encontrava fora de serviço.

“Pelos mesmos factos foram já julgados e condenados dois outros indivíduos”, Cláudio Coimbra e Vadym Hrynko, a 20 e 17 anos de prisão, respetivamente.

Clóvis Abreu entregou-se às autoridades depois de mais de um ano e meio em fuga, sem se apresentar às autoridades. “Presentemente, encontra-se em prisão preventiva desde 19 de setembro de 2023”, declara ainda a nota.

O MP de Lisboa exigiu ainda “em representação do Estado português” uma indemnização civil de 184.437,58 euros. A investigação foi dirigida pelo DIAP de Lisboa, com a coadjuvação da Polícia Judiciária.

De recordar que, no final de março de 2022, Clóvis Abreu chegou a ser procurado também pelas autoridades espanholas, tendo a Polícia Nacional de Espanha emitido nas suas redes sociais um alerta com a fotografia do suspeito e apelando aos cidadãos que partilhassem qualquer informação que permitisse localizá-lo.

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