A mostra, a inaugurar às 16h00 de sábado, vai poder ser visitada no Centro de Arte e Cultura da Fundação Eugénio de Almeida (FEA), no centro histórico de Évora, até 09 de março do próximo ano.

 

Em comunicado, a FEA explicou que a exposição, com curadoria de André de Quiroga, é promovida em colaboração com o Ministério da Cultura de Espanha, no âmbito do festival bienal de arte e cultura Mostra Espanha, que está a decorrer em Portugal.

Trata-se de “um percurso pela obra de Eugenio Ampudia, um dos mais reconhecidos artistas espanhóis contemporâneos a nível internacional, que se expressa em múltiplos formatos”.

“A exposição é uma mostra completa dos novos processos de comunicação que o artista estabelece entre o seu trabalho multidisciplinar e os espetadores, tornando-os sujeitos ativos do processo”, indicou.

As obras expostas “estão também unidas por um olhar crítico que nos desafia, ao conduzir a experiência visual a novos territórios de reflexão e diálogo”.

A iniciativa na cidade alentejana “representa uma oportunidade excecional para completar um percurso abrangente pela obra atual e também ao longo do tempo de Ampudia, apresentando obras realizadas no decurso de várias décadas”, vincou a FEA.

“O caráter multidisciplinar da proposta evidencia-se, aqui, nas variadas formas de expressão que as obras expostas representam”.

Ao percorrer a exposição, o visitante vai poder ver “instalações dinâmicas e esculturas cinéticas, fotografias que documentam ações performativas originais, desenhos e vídeos com narrativas visuais diversas”.

Uma das criações mais recentes do artista intitula-se “Biblioteca Rebelde. Secret Losers” (2024) e é uma instalação cinética móvel ‘site specific’, criada a partir da biblioteca da família Eugénio de Almeida.

Já da “fase inicial da produção artística de Ampudia”, a mostra apresenta “uma fotografia que documenta a instalação ‘Armad a los Artistas’ (1999), um enorme e surpreendente letreiro que ironiza sobre os instrumentos de que dispõem os criadores para subverter a realidade”.

Outros destaques, segundo a FEA, são os vídeos “S.O.S. – Salvai as Nossas Almas” (2022), que foi “uma intervenção do artista no Panteão Nacional de Portugal, transformado no emissor de um apelo universal”, e “Concierto para Plantas”, na Estufa Fria, em Lisboa, em 2023, que consiste num tributo de Eugenio Ampudia “à capacidade regenerativa e criadora do planeta e o reconhecimento das possibilidades de coexistência com a humanidade”.

“Este projeto deu continuidade ao seu ‘Concierto para el Bioceno’ (Barcelona, 2019), que se tornou numa das imagens globais mais impactantes e partilhadas entre as produzidas pelo mundo da arte nos momentos mais duros da pandemia”, aludiu a organização.

Nasceu em 1958, em Melgar, na província espanhola de Valladolid, na comunidade de Castela e Leão, oi artista multidisciplinar Eugenio Ampudia vive e trabalha em Madrid, capital do país vizinho.

A Mostra Espanha é um festival bienal que pretende divulgar em Portugal o dinamismo das atuais indústrias culturais do país ibérico, com uma programação entre setembro e novembro, em várias localidades portuguesas.

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