“Foram precisos mais de 13 anos (desde uma primeira decisão britânica de extraditar Julian Assange para a Suécia) para a justiça britânica tomar a decisão… de ESPERAR NOVAMENTE!”, ironizou a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Maria Zakharova, na plataforma digital Telegram.

“Todo o sistema judicial do Reino Unido se transformou numa farsa, é uma piada aos olhos do mundo inteiro. Tudo isto é um ultraje à dignidade humana levado a cabo por uma pseudo-justiça profundamente ineficaz e punitiva”, sustentou.

Segundo Zakharova, Julian Assange é a “vítima” de uma justiça britânica “corrupta” por ter “dedicado a sua vida a revelar os segredos” dos serviços secretos britânicos e norte-americanos.

A justiça britânica pediu hoje aos Estados Unidos mais garantias quanto ao tratamento reservado para Julian Assange, caso contrário conceder-lhe-á um último recurso no Reino Unido para impedir a extradição.

Os juízes do Tribunal Superior de Londres deram um prazo de três semanas às autoridades norte-americanas, que querem julgar o cidadão australiano de 52 anos por uma enorme fuga de informação, que resultou na divulgação de milhares de documentos confidenciais.

De acordo com um resumo da decisão, o objetivo é assegurar que, nos Estados Unidos, Julian Assange poderá beneficiar do primeiro artigo da Constituição do país, que protege a liberdade de expressão, e que não será condenado à morte.

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