O cidadão palestiniano foi baleado durante uma operação militar israelita ainda ativa na cidade de Aqaba, perto de Tubas, no norte da Cisjordânia ocupada.

 

O Ministério da Saúde confirmou a sua morte ao meio-dia, acrescentando que “o seu corpo continua detido pelas autoridades”, tal como os meios de comunicação social locais noticiaram desde o início da manhã.

Os canais palestinianos informaram que os militares israelitas cercaram a casa do jovem para o prender e, durante esta ação, foram disparados tiros que o mataram.

“Durante uma operação antiterrorista, os militares eliminaram um terrorista que disparou contra eles”, declarou o exército israelita horas mais tarde.

De acordo com o comunicado militar, as tropas “efetuaram buscas, durante as quais detiveram um suspeito e interrogaram outros” e confiscaram armas, munições e outro equipamento militar.

O Crescente Vermelho Palestiniano disse que uma das suas ambulâncias transportou para o hospital um ferido de 47 anos em estado crítico, depois de ter sido baleado no peito.

Desde o início da manhã, as redes sociais palestinianas têm mostrado imagens de camiões do exército a percorrer as ruas da cidade, bem como de militares a entrar em algumas casas.

“Forças especiais israelitas à paisana infiltraram-se na cidade de Aqaba e cercaram uma casa enquanto um avião de reconhecimento sobrevoava os céus da província de Tubas”, informou a agência noticiosa palestiniana Wafa.

Estas forças são os “Mista’arvim”, uma unidade antiterrorista do exército israelita cujos membros fazem-se passar por árabes para levar a cabo operações secretas.

A Cisjordânia ocupada está a viver a maior espiral de violência desde a Segunda Intifada (2000-2005) até agora, e, em 2024, cerca de 436 palestinianos foram mortos no território por fogo israelita, na sua maioria milicianos dos campos de refugiados, mas também civis, incluindo pelo menos 71 menores, segundo a contagem da agência de notícias espanhola EFE.

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