“Era uma vitória esperada, porque há muito tempo que os militantes sentiam uma necessidade de mudança e de organização. Foi a democracia a funcionar e agora vamos iniciar um novo ciclo, todos unidos, para ter uma concelhia dinâmica, operacional e útil”, disse Miguel Pipa.

Em declarações à agência Lusa, o consultor financeiro, que é vereador da oposição na Câmara Municipal de Viseu desde 2021, disse ainda que “a sociedade vai sentir a mudança” na concelhia de Viseu e prometeu “muito trabalho” para ter um partido “robusto” para todos os embates eleitorais.

No concelho de Viseu o PS tinha 693 eleitores, dos quais 334 votaram na lista de Miguel Pipa, 240 na de Lúcia Araújo Silva, e foram ainda considerados três votos nulos e sete em branco.

“Dou já uma garantia de que nas eleições autárquicas de 2025, o nosso candidato, João Azevedo, poderá ter a certeza que nós vamos posicioná-lo sempre e dar-lhe a melhor visibilidade possível. Vamos fazer tudo para que seja o próximo presidente da Câmara de Viseu”, prometeu Miguel Pipa.

João Azevedo candidatou-se à autarquia em 2021 e conquistou o melhor resultado de sempre do PS em Viseu, ao conquistar quatro mandatos no município liderado pelo Partido Social Democrata (PSD) e por Fernando Ruas e tinha prometido voltar em 2025.

“Vamos juntar todos os militantes, vamos andar nas freguesias, criar grupos temáticos e operacionais. Vamos fazer uma cosia diferente e útil e se conseguirmos isso teremos um partido mais forte para dar a vitória ao candidato João Azevedo”, disse.

Miguel Pipa reconheceu que a par das eleições autárquicas do próximo ano, tem pela frente uma “grande luta”, a de “trabalhar muito e unir o partido para o tornar mais forte e ativo no território” conhecido por ser um bastião do PSD.

“Havia uma apatia operacional nesta concelhia e se nós queremos ganhar e se queremos um PS robusto e forte, tínhamos de fazer isto, porque nós, concelhia, temos a função de representar o partido no território e outra é posicionar bem o candidato”, reconheceu.

A eleição de hoje, segundo Miguel Pipa, é um “reflexo nessa vontade de mudança” e o compromisso de se candidatar a líder da concelhia surgiu depois de assumir funções de vereador, quando aceitou “entrar num projeto diferente” em que o “critério é o trabalho e operacionalidade”.

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