Ana Gomes reitera que a manifestação “em defesa da polícia”, anunciada pelo presidente do Chega, André Ventura, foi marcada com “intuito provocatório“. 

 

A socialista afirma que a contramanifestação pretende “semear a divisão na sociedade portuguesa“, após o partido ter anunciado que a iniciativa iria terminar no mesmo ponto que a manifestação organizada pelo movimento Vida Justa. 

Com o lema “Sem justiça não há paz”, a iniciativa do movimento Vida Justa é organizada pelos familiares e amigos de Odair Moniz, associações de moradores do bairro do Zambujal, onde residia a vítima, e de outros bairros da Área Metropolitana de Lisboa.

Na quinta-feira, poucas horas depois do anúncio da iniciativa do Vida Justa, o presidente do Chega anunciou a manifestação “em defesa da polícia”. Em resposta, o movimento Vida Justa alterou o local de fim da mesma, que estava prevista terminar na Assembleia da República.

André Ventura e Pedro Pinto vão também ser alvo de uma queixa-crime por discurso de ódio, apresentada por um grupo de cidadãos. Ana Gomes sublinha que é “uma das subscritoras”.

Entre os subscritores da queixa-crime está a antiga ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, João Maria Jonet, Daniel Oliveira e Pedro Marques Lopes. 

[Notícia atualizada às 16h08]

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