A mulher que admitiu ter matado o filho, em 1981, perdeu também ela a sua batalha contra o cancro.

A confissão foi feita na semana passada, durante um programa televisivo, em que a mulher revelou que o filho lutava contra um cancro em fase terminal, tendo-lhe pedido que acabasse com o seu sofrimento.

Mais de 40 anos após a morte do filho, Antonya Cooper, que se tornou ativista pela eutanásia, contou que matou o próprio filho dando-lhe uma dose fatal de morfina à criança, então com 7 anos.

“E por meio do cateter de Hickman, dei-lhe uma grande dose de morfina que pôs fim silenciosamente à sua vida”, admitiu, mostrando não recear as consequências da sua confissão. 

“Se eles vierem atrás de mim 43 anos depois de eu ter permitido que Hamish morresse pacificamente, então terei de enfrentar as consequências. Mas eles terão de ser rápidos, porque eu também estou a morrer”, afirmou Antonya Cooper, da Inglaterra.

A mulher morreu em casa, rodeada pela sua família, em paz e sem dor, afirmou a sua filha à BBC. Recorde-se que a mulher também lutava contra um cancro incurável da mama, do pâncreas e do fígado.

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