De acordo com a informação enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), até setembro, o resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) da dona do Pingo Doce atingiu 1.633 milhões de euros, acima dos 1.591 milhões de euros apurados no período homólogo.

 

Já os custos operacionais representaram, no período em análise, 3.433 milhões de euros, valor que compara com os 3.010 milhões de euros de 2023.

A dívida líquida situou-se nos 3.214 milhões de euros, quando nos primeiros nove meses de 2023 rondavam os 2.079 milhões de euros.

“Perante contextos de mercado desafiantes, as nossas insígnias mantiveram a competitividade de preço e fortaleceram as suas propostas de valor. Esta estratégia permitiu-lhes garantir a preferência dos consumidores, crescer vendas em volume de forma consistente e ganhar quota de mercado ao longo dos primeiros nove meses do ano”, referiu o grupo.

Por marca, as vendas da Biedronka atingiram 17.500 milhões de euros, mais 10,4% do que no período homólogo, enquanto as da Hebe cresceram 28,3% para 422 milhões de euros.

O Pingo Doce teve um aumento de 4,7% nas suas vendas para 3.700 milhões de euros, num período em que inaugurou seis lojas e remodelou 50.

Até setembro, o Recheio obteve vendas de 1.000 milhões de euros, 1,8% superiores às registas no mesmo período de 2023, e as da Ara ascenderam 21,5% para 2.100 milhões de euros.

“Como antecipámos, nestes nove meses de 2024, a inflação alimentar caiu, pondo fim aos aumentos de preços extraordinários registados nos dois últimos anos. Cruzada com elevada subida dos custos, essa queda da inflação levou à intensificação do ambiente concorrencial e ao agravamento da pressão sobre as margens”, apontou, citado na mesma nota, o presidente da Jerónimo Martins, Pedro Soares dos Santos.

Na sessão de hoje da bolsa, as ações da Jerónimo Martins cederam 1,31% para 16,51 euros.

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