O resultado operacional líquido (Ebit) diminuiu 23% para 1.456 milhões, mas em termos ajustados (excluindo basicamente itens não recorrentes) a diminuição atingiu os 47% para 1.391 milhões, informou a Airbus, em comunicado.
“O nosso desempenho financeiro a meio do ano reflete principalmente as despesas significativas ligadas às nossas atividades espaciais. Estamos a trabalhar para resolver as causas profundas destas dificuldades”, afirma o presidente executivo da Airbus, Guillaume Faury, citado na mesma nota.
A divisão da defesa e do espaço registou um Ebit ajustado negativo em 807 milhões, face aos 78 milhões positivos do primeiro semestre do ano passado.
A Airbus já tinha avisado, no final de junho, que teria de fazer uma nova provisão de “cerca de 900 milhões de euros” no primeiro semestre, ligada à revisão dos custos de desenvolvimento e às perspetivas comerciais esperadas de determinados programas de telecomunicações por satélite e de navegação.
Aquele montante acabou por se fixar em 989 milhões de euros.
A fabricante europeia de aeronaves entregou 323 aeronaves comerciais entre janeiro e junho, mais sete do que no ano passado, e alcançou um volume de negócios de 28.800 milhões de euros, o que representa um aumento de 4%.
O ramo das aeronaves comerciais representa três quartos das receitas da Airbus.
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