Estas propostas foram avançadas pela líder parlamentar do partido, Isabel Mendes Lopes, no dia em que o ministro da Educação, Fernando Alexandre, está a ser ouvido na Assembleia da República sobre o documento.
A deputada alertou para o problema de falta de professores no país, “que se perspetiva que se agrave nos próximos anos”, e considerou “essencial revalorizar o que é ser professor”, começando por “garantir que todas as condições de carreira e de trabalho são favoráveis e são atrativas”.
O Livre quer “valorizar os salários no início da carreira” docente, mas afirma que ainda está a fechar em que valores concretos vai propor este aumento salarial.
Além disto, o partido quer “desburocratizar a profissão” o que “passa também por corrigir injustiças que vêm de trás”.
“Nós sabemos que os professores que já o eram antes de 2011, que ingressaram na carreira antes de 2011, não tiveram a correta colocação nos índices remuneratórios aquando o descongelamento de carreiras. E isso é preciso ser corrigido. Temos, de facto, 54 mil pessoas nesta situação e, portanto, é uma das propostas de alteração que fazemos exatamente para corrigir esta situação”, afirmou.
A bancada parlamentar do Livre considera ainda que é necessário aumentar o número de assistentes operacionais nas escolas, garantindo “o orçamento para que isso seja possível fazer através dos municípios”.
“Além disso, vamos continuar sempre a insistir muito pela criação da carreira de assistente operacional nas escolas, porque é uma carreira essencial, com características muito específicas”, salientou Isabel Mendes Lopes.
Depois de o ministro da Educação ter afirmado hoje no parlamento que mais de 500 escolas do ensino básico e secundário em Portugal estão degradadas, a líder parlamentar do Livre realçou a importância de “garantir que as escolas funcionam bem em termos de edificado e têm todas as condições”, alertando para a necessidade de retirar todo o amianto em escolas no país.
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