Os primeiros debates para as eleições legislativas, marcadas para o dia 10 de março, estão a marcar a atualidade nacional. Na rede social X, antigo Twitter, são dos assuntos mais comentados nas últimas horas em Portugal, principalmente, algumas das frases dos candidatos a primeiros-ministros.

Sobre o debate entre Pedro Nuno Santos e Rui Rocha, cujos comentadores políticos deram a vitória ao líder da Iniciativa Liberal, os internautas comentam, principalmente, uma pergunta feita pelo candidato socialista ao seu adversário político: “O que é que não funciona?”.

As respostas a Pedro Nuno Santos são várias e muito criativas, mas os utilizadores das redes sociais, enumeram, na sua maioria, as mesmas que deu Rui Rocha, que assinalou que o PS “está esgotado”.

Além dos membros do Iniciativa Liberal, como João Cotrim Figueiredo, que afirmou que “o liberalismo é que funciona e faz falta a Portugal”, também o social-democrata Miguel Pinto Luz, que encabeça a lista da Aliança Democrática (AD) por Faro, questionou de forma irónica nas redes sociais: “Não funciona? Mas o que é que não funciona?”.

Por sua vez, o socialista Porfírio Silva fala em “cobardia liberal”. “Rui Rocha ouve Pedro Nuno Santos denunciar que IL e Chega mentem insidiosamente sobre o comportamento do líder do PS (ajudas de custo e IMI) e não tem nada a dizer. Já que não tinha nenhuma explicação, um mínimo de decência obrigava-o a pedir desculpas”.

Algo com que Ana Gomes concordou. “O significativo silêncio de Rui Rocha perante o remoque direto, frente a frente de Pedro Nuno Santos: significativo dos métodos desonestos”, escreveu a socialista.

Já o debate entre Inês Sousa Real e André Ventura, cuja vitória política é atribuída à líder do PAN, parece ser o mais comentado nas redes sociais.

No final do confronto, Ana Gomes parabenizou Inês Sousa Real. “Muito bem, a enervar e dar um baile ao banha-da-cobra, demonstrando como lhe falta em educação e decência o que lhe sobra em nostalgia salazarista”.

No Twitter, Joana Mortágua, cabeça-de-lista do BE por Setúbal, apontou também o dedo a André Ventura. “Fazer debates escondendo o jogo não é sério. Os partidos deviam ter a coragem ou a competência de pôr os seus programas por escrito para poderem ser confrontados. É o chamado ‘assim também eu'”, salientou a bloquista.

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