Com ‘Radio Güira’, lançado em 2023, Juan Luis Guerra levou para casa um dos mais importantes troféus da noite, o Álbum do Ano, deixando para trás nomes sonantes como os das colombianas Shakira e Karol G.

 

Guerra foi o principal vencedor, com outros três galardões: Gravação do Ano, Melhor Álbum Merengue/Bachata e Melhor Canção Tropical.

O primeiro prémio da noite, Melhor Álbum de Música Mexicana Contemporânea, foi para Carín León por ‘Boca Chueca, Vol. 1.’.

A Canção do Ano foi para o uruguaio Jorge Drexler pela composição ‘Derrumbe’.

Já o Melhor Álbum Pop Vocal Tradicional foi para a cantora e compositora porto-riquenha Kany García por ‘García’. O também porto-riquenho Draco Rosa levou para casa o prémio para o Melhor Álbum Pop/Rock, pelo trabalho de 2024, ‘Reflejos de Lo Eterno’.

A colombiana Karol G venceu o Melhor Álbum de Música Urbana, com ‘Mañana Será Bonito (Bichota Season)’ e a categoria Álbum Vocal Pop foi para o porto-riquenho Luis Fonsi por ‘El Viaje’.

O espetáculo de três horas celebrou o 25.º aniversário dos Grammy Latino, no Kaseya Center em Miami, numa altura em que os géneros de música latina nunca foram tão importantes a nível mundial.

A maioria dos prémios foi entregue algumas horas antes, na estreia do evento.

Aí, Édgar Barrera, produtor e compositor conhecido pelo trabalho com artistas como Madonna, Karol G, Peso Pluma ou Shakira, liderou as nomeações (nove) pelo segundo ano consecutivo. Levou para casa três troféus: Compositor do Ano, Produtor do Ano e Melhor Canção Regional, esta última em conjunto com Kevyn Mauricio Cruz, pela composição ‘El amor de su vida’ do Grupo Frontera, Grupo Firme.

Na categoria de Melhor Canção em Língua Portuguesa estava em competição ‘Esperança’, música escrita pelos músicos brasileiros Criolo e Amaro Freitas com o produtor brasileiro Nave e com o músico português Dino D’Santiago.

‘Esperança’, interpretada por Dino d’Santiago, Criolo e Amaro Freitas, foi gravada entre Portugal e o Brasil e editada em maio passado. Mas nesta categoria, venceu o músico brasileiro Jota Pê, com ‘Ouro Marrom’.

Para Melhor Arranjo figurava ‘Linha de Passe’, com arranjos do músico brasileiro Nailor Proveta, e que faz parte do álbum ‘Músicas Brasileiras, Músicos Portugueses’, que a Orquestra Jazz de Matosinhos editou em março.

O prémio de Melhor Arranjo acabou nas mãos do pianista cubano-canadiano Hilário Durán, com o tema ‘Night in Tunisia’.

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