Jorge Sánchez concedeu, esta sexta-feira, uma extensa entrevista à mexicana TV Azteca Deportes, na qual ‘abriu o livro’ a propósito da situação que viveu, no FC Porto, clube que representou, na já findada temporada, por empréstimo do Ajax.

O lateral, recorde-se, foi afastado pela equipa técnica liderada por Sérgio Conceição em meados de abril, juntamente com André Franco, Iván Jaime e Toni Martínez. No entanto, sublinha, tudo começou a ‘dar para o torto’ muito antes: “Desde o início, fizeram saber que não me iam comprar. Com que motivação ficas?”.

“Chegaram propostas por mim, em janeiro, e não me deixaram sair por nenhuma. Tive uma questão com o treinador, e, realmente… Bem, não vou dizer o que foi dito, mas sinto que, a partir daí, cruzou-se uma linha. Colocou-se uma cruz”, começou por afirmar.

“E, quando começou a correr mal, no FC Porto, com toda a equipa, separaram outros jogadores. Como já sabiam que não me iam comprar, falaram comigo e disseram-me que as coisas estavam assim. ‘Termina o semestre e vais-te embora'”, prosseguiu.

“Eu disse-lhes que estavam no seu direito, que estava tudo bem, que ia continuar a trabalhar, mas aconteceram coisas… Nunca podíamos treinar, só dávamos voltas. Só correr. Foi um mês e três semanas em que só dávamos voltas. Passaram-se muitas coisas que, em breve, vou contar, mas isso tornou-me num jogador mais forte, com muito caráter”, concluiu.

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