O corpo do pintor e ceramista português Manuel Cargaleiro estará em câmara ardente, esta segunda-feira, dia 1 de Julho, a partir das 18h00 horas e até às 22h00, na Igreja de São Tomás de Aquino, nas Laranjeiras, em Lisboa.

Segundo informa ainda a Servilusa, as exéquias terão o seu início dia 2 de julho às 12h00 horas, com celebração de Missa de Corpo Presente na Igreja de São Tomás de Aquino.

O funeral será reservado à família.

Manuel Cargaleiro nasceu em março de 1927, em Chão das Servas, Vila Velha de Ródão, no distrito de Castelo Branco. Aqui criou a Fundação Manuel Cargaleiro, com o objetivo de dar origem a um museu dedicado à sua obra, o que aconteceu em 2005, com base num acervo de cerca de 10 mil peças.

Sucedeu-se, cerca de uma década mais tarde, a Oficina de Artes Manuel Cargaleiro, no Seixal, num edifício concebido por Álvaro Siza, para a divulgação e estudo da obra do artista. Em Itália, existe a Fondazione Manuel Cargaleiro, assim como o Museo Artistico Industriale Manuel Cargaleiro, em Vietri sul Mare, Salerno, com os mesmos objetivos.

Detentor de uma obra marcada pela inspiração no azulejo português, com composições complexas e jogos intensos de luz e cor, Manuel Cargaleiro está representado em coleções nacionais e internacionais.

Foi condecorado como comendador da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada de Portugal, em 1983, Officier des Arts et des Lettres, de França, em 1984, recebeu a Grã-Cruz da Ordem do Mérito em 1989, a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique, em 2017, a Medalha de Mérito Cultural em 2019, o mesmo ano em que lhe foi atribuída a Medalha Grand Vermeil de Paris. No ano passado recebeu a Grã-Cruz da Ordem de Camões.

O Governo anunciou que vai decretar um dia de luto nacional, na terça-feira, coincidente com a data das cerimónias fúnebres do artista plástico.

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