Nos confrontos com o grupo xiita libanês, “16 combatentes foram feridos e cinco combatentes da reserva da brigada morreram”, segundo as autoridades militares israelitas, que no seu relatório diário sobre a situação de guerra forneceram detalhes sobre a identidade dos mortos.
As IDF sublinharam que as operações ofensivas e defensivas dos elementos de infantaria da Brigada Nahal concentraram-se não só no sul do Líbano, mas também no norte de Israel com o objetivo de eliminar elementos do Hezbollah e localizar armazéns de armas e outras infraestruturas.
“Durante os combates, as forças [israelitas] invadiram um complexo de combate do Hezbollah seguindo indicações de informações de atividade terrorista na área. Os militares encontraram vários terroristas que se barricaram num dos edifícios e começaram a travar uma batalha heroica e a trocar tiros enquanto resgatavam os feridos”, descreveram as IDF.
A guerra no Líbano remonta ao início do conflito na Faixa de Gaza, em 07 de outubro do ano passado, desencadeada por um ataque do grupo islamita palestiniano Hamas em solo israelita.
No dia seguinte, o Hezbollah manifestou o seu apoio ao aliado palestiniano e, ao fim de quase um ano de trocas de tiros diárias entre as forças israelitas e o grupo xiita pró-iraniano junto da fronteira israelo-libanesa, Israel intensificou os seus ataques no Líbano em 23 de setembro, por via aérea e posteriormente com incursões terrestres.
Segundo as autoridades libanesas, os confrontos provocaram mais de três mil mortos no país, a maioria nas últimas semanas, e um número de pessoas deslocadas superior a 1,2 milhões.
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