O cabaz de produtos que serve de medida do Índice de Preços no Consumidor (IPC), em Cabo Verde, ficou 1% mais caro que em agosto de 2023 (variação homóloga).

 

Se for excluída a energia e bens alimentares não transformados, para se obter a inflação subjacente, a variação homóloga foi de 0,9%.

A inflação subjacente remove elementos com preços mais voláteis (sujeitos a flutuações sazonais, crises internacionais ou condições meteorológicas), para se tentar obter uma perspetiva mais clara do real estado da economia, sem a influência de fatores externos temporários.

Olhando às variações de preços no cabaz, desde o início do ano, Cabo Verde chega a agosto com uma inflação acumulada 1,0%, taxa inferior em 0,4 pontos percentuais à observada no mesmo mês de 2023.

O Banco de Cabo Verde prevê que a inflação média anual seja de 1,2% em 2024 e 1% em 2025.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) antevê uma inflação de 2% este ano e a médio prazo.

O INE cabo-verdiano está a estudar a atualização do cabaz que serve de base ao cálculo da inflação.

Durante o mês de agosto, o organismo recebeu uma missão de assistência técnica liderada por uma economista sénior do departamento de estatística do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Segundo nota do INE, a missão teve por objetivo analisar a disponibilidade de dados para o cálculo dos ponderadores relativos ao novo ano de base do IPC e a seleção de uma amostra de itens para o cabaz. 

Pretende-se também trabalhar na implementação da Classificação Internacional de Consumo por Objetivo, de 2018.

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