O líder da Iniciativa Liberal (IL), Rui Rocha, comentou, esta quinta-feira, a crise no Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), onde os profissionais têm estado em greve para pedir a revisão da carreira e melhores condições salariais, considerando de uma situação “inadmissível”, mas que “não era imprevisível”.

 

“O que está a acontecer no INEM é inadmissível, mas infelizmente não era imprevisível”, começou por escrever Rui Rocha na rede social X, lembrando declarações que fez em julho após uma reunião com a administração da Unidade Local de Saúde do Algarve.

Na altura, instado a comentar a situação do INEM, o liberal salientou que “é uma enorme preocupação” e que a sua gestão política “é muito preocupante”.

“Nós temos tido sucessivos problemas com o INEM, com as próprias direções do INEM, com demissões, com pessoas que iniciam funções e se demitem pouco tempo depois. Hoje temos declarações da senhora ministra que, no fundo, retrocedem relativamente à primeira explicação e acabam por ser uma assunção de que não é possível colocar o INEM a funcionar como deve ser em pouco tempo”, frisou.

Agora, face à crise e à greve no INEM – que tem provocado constrangimentos – Rui Rocha considerou que o Governo e a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, “devem explicações ao país”.

Sublinhe-se que os Sindicatos dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH) estão em greve às horas extraordinárias para pedir a revisão da carreira e melhores condições salariais, uma situação que está a criar vários problemas no sistema pré-hospitalar e na linha 112.

Na segunda-feira, a greve dos técnicos de emergência pré-hospitalar obrigou à paragem de 44 meios de socorro no país durante o turno da tarde, agravando-se os atrasos no atendimento da linha 112. Na quarta-feira, o Governo manifestou abertura em dialogar com os técnicos do INEM.

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